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Atualmente, o Brasil se encontra no seu patamar histórico de juros baixos, alcançando a marca de 5% ao ano com a decisão do COPOM de Outubro. Isso pode mudar de forma definitiva a maneira como os investidores deverão agir.
Por muitos anos a economia brasileira foi marcada por cenários de juros altos, acima da média dos juros praticados pelos países mais desenvolvidos, algo que beneficiou muitos investidores durante um longo período de tempo.
Mas, com a queda da Taxa Selic dos últimos 3 anos, os ganhos de aplicações em renda fixa diminuíram consideravelmente. Temos um artigo sobre as diferenças entre os ativos de renda fixa mais populares “Poupança ou Tesouro Direto?”.
Quem antes ganhava 1% ao mês com absoluta tranquilidade, hoje possui grande dificuldade de alcançar rentabilidades mensais de 0,5%. Além disso, o cenário mudou completamente e, para quem quer obter bons rendimentos, é essencial acompanhar a mudança do mercado.
Portanto, o objetivo desse artigo é informar sobre os efeitos ocasionados pelos juros baixos. Dessa forma, demonstrando como podemos lidar com essa mudança radical no mercado de investimento do país.
1. O que está causando essa queda nos juros?
Desde de meados de 2014, o país continua sentindo os efeitos de uma das maiores recessões econômicas da história. Essa recessão desencadeou fortes crises nos principais setores econômicos, perda de postos de trabalho e retração da cadeia produtiva (PIB).
Essa cadeia de acontecimentos afetou drasticamente o poder de compra da população, gerando assim um declínio no preço das mercadorias por conta da diminuição do consumo das famílias. Boa parte dos brasileiros deixaram de ser produtores e, ao mesmo tempo, não conseguem mais consumir como antes, fatores que contribuem mais para a queda da inflação e crescimento do país.
Baixas acentuadas nos índices de inflação são fortes indicadores de desaceleração econômica. Algo que costuma ser combatido de uma forma: Reduzindo os juros da economia.
Juros baixos significa diminuição do custo para tomada de crédito das empresas e o aumento da atratividade para investimentos em novos projetos. Dessa forma aumentando as oportunidades de novos negócios e gerando mais empregos.
2. Qual é o impacto desse novo cenário de juros baixos para os investimentos?
Certamente, os juros baixos são benéficos para uma situação de expansão econômica de um país, por outro lado, prejudicam a rentabilidade dos investimentos em ativos de renda fixa (Poupança, títulos do tesouro, CDBs, etc.).
Em 2014, o Brasil chegou a possuir uma taxa de juros de 14,25% ao ano., um cenário extremamente favorável para os investidores aplicarem em ativos de baixo risco e obter ótimos ganhos.
- Poupança: 0,79% ao mês
- CDB (100% do CDI): 1,12% ao mês
Por outro lado, com essa perspectiva atual da taxa de juros de 5,5% ao ano, a remuneração dos ativos atrelados a juros já passa a se tornar menos atrativa.
- Poupança: 0,315% ao mês
- CDB (100% do CDI): 0,45% ao mês
O gráfico abaixo demonstra os efeitos que essa queda causou na rentabilidade dos ativos mais investidos da economia brasileiro:
A tendência que vem surgindo no cenário global é que as taxas de juros dos países venham a se tornar cada vez mais baixas, e tudo indica que esse fenômeno também ocorra no Brasil nos próximos anos.
3. Como os investidores podem superar esse cenário?
Em cenário de juros baixos e tendência de queda persistente nas taxas, muitos investidores já vêm prevendo esse fenômeno a algum tempo e tomando as medidas necessárias para continuar mantendo ganhos consideráveis e consistentes.
Dessa forma, entre as principais medidas tomadas, podemos destacar três que são primordiais:
- Assumir posições de maior risco com bons fundamentos
- Buscar orientação constante de profissionais sobre boas oportunidades de mercado
- Elaborar um planejamento de gestão de risco
A partir dessas medidas, já podemos traçar as melhores estratégias de ganho dentro do nosso cenário atual de mercado e de acordo com nossos objetivos.
Ressaltando, que o mercado de investimentos exige constante atenção e monitoramento, pois o cenário sempre pode mudar. Portanto, é essencial ter todo o conhecimento ou suporte necessários para se posicionar e minimizar os riscos.
Um bom planejamento alinhado com o apoio de profissionais bem capacitados é a chave do sucesso.
Conclusão
Não existe momento ideal para se entrar nesse mercado, mas há certas ocasiões em que o potencial de crescimento se torna mais aparente. Com estudo e boa orientação, você pode capturar essas tendências e conseguir alcançar resultados diferenciados.
Portanto, quanto antes começar, maiores serão as chances de participar dessas grandes oportunidades e se preparar para o futuro.
Quer entender melhor sobre esse cenário e como você pode se preparar a ele? Fale com a um assessor.
